quarta-feira, 7 de maio de 2014

Reiki e as experiências científicas

por Moacir Sader

Os reikianos que praticam o Reiki sabem dos efeitos positivos dele, assim como aqueles tratados por esta energia divina. Entretanto, são poucos os estudos sérios, científicos, sobre os resultados obtidos com do Reiki.
No capítulo “Publicações científicas” do livro “O Reiki e a Medicina Tradicional”, dos autores Oliver Klantt e Norbert Lindener, (publicado em 2009 pela Editora Pensamento, com tradução de minha amiga Zilda Hutchinson Schild Silva), vemos que algumas pesquisas estão sendo realizadas, embora, acredito, não tenha sido ainda encontrada, plenamente, a forma precisa de como coletar os dados, visto que não se pode utilizar métodos científicos próprios do corpo físico para mensurar os resultados do Reiki, quando se sabe que este atua também nos corpos sutis.
Parece ser essa a visão também dos que estão procurando os caminhos para uma pesquisa séria. Assim, cito um trecho sobre a situação das pesquisas do Reiki, extraído do livro referenciado:
“No que se refere à atual pesquisa do Reiki, podemos constatar, com já mencionamos, que ela ainda está engatinhando. De acordo com a visão geral da pesquisa do dr. Moritz Harder, médico e psiquiatra, que nos faz esta apresentação, trata-se de uma primeira arrancada para a padronização e reunião de resultado de diferentes estudos sobre o Reiki. No momento, trata-se sobretudo de descobrir se o Reiki nos estudos controlados se mostra eficaz.”
É importante destacar que as informações do capítulo do livro citado são oriundas de uma inédita tese de doutorado do dr. Moritz Harder sobre o Reiki presencial e à distância, valendo-se de estudos publicados e considerados cientificamente aceitáveis. A conclusão do autor da tese foi altamente interessante:
“Dos sete estudos qualitativamente aceitáveis publicados, seis foram significativos (86 por cento). Para o review [revisão] de Miles e True (2003) resultou numa fatia de 71 por cento. Essas são percentagem dignas de nota, que até superam levemente a porcentagem da tendência das costumeiras cotas de pesquisas de cura espiritual.”
Quando o autor da tese de doutorado se refere a todos os estudos encontrados por ele, não somente aqueles sete estudos mais qualitativos, os resultados ainda assim não deixam de ser promissores. Veja o que Harder nos apresenta:
“Se analisarmos todos os 16 estudos publicados sobre o Reiki, 69 por cento deles mostram resultados positivos significativos, contra os 86 por cento entre os sete de qualidade aceitável.”
Harder também se refere às pesquisas sobre o Reiki à distância. E os resultados, segundo eles, são ainda mais expressivos:
“Dos seis estudos publicados encontrados sobre o Reiki à distância, cinco indicam resultados significativos. Se analisarmos somente os quatro qualitativamente aceitáveis, respectivamente os dois melhores sobre o Reiki à distância, então em ambos são até mesmo 100 por cento. Os estudos sobre o Reiki à distância com isso não ficam atrás dos estudos de Reiki-I, mas indicam resultados comparáveis, se não melhores.”
Moritz Harder conclui então, em face das experiências citadas, que “a posição da pesquisa até agora dá indicações da eficácia do Reiki, tanto no tratamento direto como no tratamento à distância.”
Sobre as diversas experiências referenciadas no livro, cito aquela realizada por Wetzel (1989), quando ele comprovou que todos os 48 participantes da iniciação do nível 1 (Usui) apresentaram elevação significativa dos valores medidos no sangue (exame feito antes e depois da sintonização), enquanto um grupo de pessoas não sintonizadas não apresentou nenhuma alteração sanguínea conforme demonstraram os exames realizados na mesma época. O resultado positivo da experiência foi de 100 por cento, comprovando os efeitos da sintonização no sangue.
Sabemos que os efeitos das sintonizações de Reiki são inúmeros, ocorrendo nos corpos físico, etéreo, mental, emocional e espiritual, (inclusive acontecendo curas), com muitos efeitos percebidos pelos sintonizados, conforme tratei no meu livro “Sintonização, momento mágico do Reiki”.
No meu livro (E-book), citei e comentei sobre os vários relatos dos meus alunos ocorridos durante as sintonizações. São momentos singulares do reikiano, pois, na sintonização ocorre a abertura de Chakra, especialmente o Coronário, permitindo, a partir de então, a captação da energia “Rei” (divina), que adensada no chakra Cardíaco (à energia “Ki”), passa a sair pelas mãos do reikiano (energia “Reiki”).
As experiências que os meus alunos estão vivendo nas sintonizações à distância têm sido especialíssimas, ficando marcados para sempre como momentos de emoções eternizadas. Eles têm percebidos diversas luzes, especialmente as de cores violetas e douradas. Muitos têm percebidos e até vistos a presença de amigos espirituais ajudando no processo. Outro fato comum é a passagem do tempo sem que os alunos se deem conta disso, pois o estado alterado da consciência quebra a barreira do tempo e espaço, característica própria do Reiki, como se pode ver a partir do nível 2 (nível em que a energia pode ser enviada para o passado e para o futuro).
Mesmo para quem não vivenciou aparentemente nenhuma experiência especial na sintonização, uma experiência singular acontece na hora da sintonização, ou seja, a abertura de chakra, permitindo imediata captação da energia divina. Encerrada a sintonização, horas ou poucos dias após, a mão do reikiano passa a fluir energia do Reiki, com elevação de temperatura, e, em alguns casos, formigamentos, sempre que forem impostas ou com envio à distância (a partir do nível 2 Usui). Muitos sentem o Reiki sair nas mãos durante a sintonização.
Quando de minhas sintonizações de Reiki, entre algumas experiências interessantes que eu vivi, destaco as seguintes:
Em uma delas, encontrei-me com o meu mentor espiritual, quando ele me mostrou a Terra com nuvens que a cobria totalmente. Depois, pude ver o planeta todo azul sem nenhuma nuvem. Eu enxergava a Terra pelo ângulo possível de ser visto por um astronauta de sua nave espacial. O mentor me diz, então, que a Terra precisa de muito amor e conhecimento para se tornar de fato azul da maneira em que eu a estava vendo naquele momento.
Em outra sintonização, eu me vi flutuando sobre o litoral, quando visualizei muitas pessoas em pé na areia da praia. Naquele instante, fui elevado mais alto misturando-me com as nuvens e, em seguida, mergulhei no oceano, como se eu também fosse água marítima. Uma mensagem ecoava dentro de minha cabeça, dizendo que a natureza e as pessoas fazem parte de mim e, por isso, eu preciso sempre amar todas as pessoas e tudo que existe no universo.
Na semana em que eu iria ser sintonizado mestre de Reiki, sonhei que utilizava determinado símbolo que eu jamais havia visto. No dia da sintonização, fiquei sabendo o nome e as funções desse símbolo, entre as quais, havia exatamente a função específica que eu utilizara no sonho.
Agora, com as sintonizações que estou fazendo à distância, tenho me alegrado com as experiências também fascinantes que os meus alunos estão vivenciando durante as sintonizações (sempre magníficas), constituindo-se em momentos únicos e inesquecíveis para eles e para mim.
Voltando ao livro “O Reiki e a Medicina Tradicional”, os seus autores tratam ainda da interação que está acontecendo em vários países entre médicos e reikianos, inclusive trabalhando juntos em hospitais com ótimos resultados.
Como fruto dessa interação, tem-se a experiência realizada no hospital regional de Portsmouth (Columbia, Estados Unidos), onde se oferece Reiki (por 15 minutos) antes e após as cirurgias: 872 pacientes, em experiência realizada no ano de 1998, receberam o Reiki, tendo sido constatada a redução de analgésico após as cirurgias comparando-se com os pacientes que não receberam a energia do Reiki.
Em programa de televisão do Discovery Channel exibida em 02/04/09, sobre o médium João de Deus, um cientista da física quântica disse que recentes experiências em laboratório já comprovaram o efeito do Reiki sobre as bactérias, visto que a aplicação do Reiki fez com que as bactérias regredissem. Também foi comentado no programa o entendimento dos cientistas quânticos sobre a possibilidade de envio da energia à distância, visto que, tal como os reikianos aprendem nos cursos de Reiki, tudo é energia, tudo está interligado energeticamente, daí ser absolutamente natural o envio do Reiki à distância.
Nós reikianos sabemos o quanto o Reiki funciona, seja com a aplicação presencial, seja com o envio à distância, mas é ótimo que pesquisas sérias sejam realizadas, comprovando os efeitos inegáveis da energia do Reiki.
A revista Galileu publicou em 2010, uma reportagem sobre as experiências científicas do Reiki realizadas em laboratório, conforme o seguinte trecho reproduzido:
Pesquisas recentes comprovam efeitos benéficos e até encontram explicações científicas para acupuntura e reiki. Estudos sobre o assunto, antes restritos às universidades orientais, ganharam espaço entre pesquisadores americanos, europeus e até brasileiros. Recentemente, a Organização Mundial de Saúde (OMS) criou uma denominação especial para esses métodos: são as terapias integrativas.
{Os praticante do Reiki} acreditam nos efeitos benéficos da energia das mãos do terapeuta colocadas sobre o corpo do paciente contra doenças. Para entender as alterações biológicas do reiki, o psicobiólogo Ricardo Monezi testou o tratamento em camundongos com câncer. “O animal não tem elaboração psicológica, fé, crenças e a empatia pelo tratador. A partir da experimentação com eles, procuramos isolar o efeito placebo”, diz. Para a sua pesquisa na USP, Monezi escolheu o reiki entre todas as práticas de imposição de mãos por tratar-se da única sem conotação religiosa.
No experimento, a equipe de pesquisadores dividiu 60 camundongos com tumores em três grupos. O grupo controle não recebeu nenhum tipo de tratamento; o grupo “controle-luva” recebeu imposição com um par de luvas preso a cabos de madeira; e o grupo “impostação” teve o tratamento tradicional sempre pelas mãos da mesma pessoa.
Depois de sacrificados, os animais foram avaliados quanto a sua resposta imunológica, ou seja, a capacidade do organismo de destruir tumores. Os resultados mostraram que, nos animais do grupo “impostação”, os glóbulos brancos e células imunológicas tinham dobrado sua capacidade de reconhecer e destruir as células cancerígenas.
“Não sabemos ainda distinguir se a energia que o reiki trabalha é magnética, elétrica ou eletromagnética. Os artigos descrevem- na como ‘energia sutil’, de natureza não esclarecida pela física atual”, diz Monezi. Segundo ele, essa energia produz ondas físicas, que liberam alguns hormônios capazes de ativar as células de defesa do corpo. A conclusão do estudo foi que, como não houveram diferenças significativas nos os grupos que não receberam o reiki, as alterações fisiológicas do grupo que passou pelo tratamento não são decorrentes de efeito placebo.
A equipe de Monezi começou agora a analisar os efeitos do reiki em seres humanos. O estudo ainda não está completo, mas o psicobiólogo adianta que o primeiro grupo de 16 pessoas, apresenta resultados positivos. “Os resultados sugerem uma melhoria, por exemplo, na qualidade de vida e diminuição de sintomas de ansiedade e depressão”. O trabalho faz parte de sua tese de doutorado pela Universidade Federal do Estado de São Paulo (Unifesp).
E esses não são os únicos trabalhos desenvolvidos com as terapias complementares no Brasil. A psicobióloga Elisa Harumi, avalia o efeito do reiki em pacientes que passaram por quimioterapia (...). A quantidade pesquisas recentes sobre o assunto mostra que a ciência está cada vez mais interessada no mecanismo e efeitos das terapias alternativas.
Fonte: Revista Galileu
Com o crescimento e expansão do Reiki no planeta, brevemente muitas outras experiências científicas, com parâmetros adequados às terapias alternativas, estarão sendo realizadas sobre o Reiki, quando estará, certamente, sendo comprovado o que nós reikianos já sabemos e vivemos no dia-a-dia: a qualidade dos efeitos positivos do Reiki é extraordinária.

http://www.moacirsader.com/pesquisa.htm

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